“Antes de tudo queria ser uma pessoa. Queria ter algumas dimensões em minha vida: esposo, pai, avô, advogado, historiador, escritor – uma das que considero mais importantes.”
Martiniano José da Silva, membro da Academia Goiana de Letras e ocupante da cadeira número 12, Patrono Inácio Xavier da Silva, é um brasileiro que nasceu na fazenda Poço de Pedra, município de Riacho de Casa Nova, estado da Bahia, no dia 18 de setembro de 1936. É filho de Mariano José dos Santos e de Maria Isabel Silva.
Iniciou seus estudos na sua cidade de origem e concluiu o curso ginasial no Liceu Salesiano, situado na capital de Mato Grosso, Cuiabá. Transferiu-se para Goiânia e fez o curso secundário, primeiro no Colégio Estadual Pedro Gomes e depois concluiu no Liceu de Goiânia.
Em 1962, entrou na faculdade de Direito da Universidade Católica de Goiás e no ano de 66 bacharelou-se em Ciências Sociais e Jurídicas. Nesse ano lançou seu livro Poesia e Contos Bacharéis, em parceria com Alaor Barbosa, Geraldo Coelho Vaz, José Mendonça Teles, Miguel Jorge, Edir Guerra Malagoni, Luiz Fernando Borges Valadares e Yeda Schmaltz.
Logo depois de sua formatura, escolheu a cidade de Mineiros para trabalhar na profissão de advogado. Aqui nesta então linda e pacata cidade, fundou a Academia Mineirense de Letras. Pertence ao Instituto Histórico e Geográfico de Goiás; à União Brasileira de Escritores Regional de Goiás; à Ordem dos Advogados do Brasil de Goiás (tendo participado da diretoria); e a diversas entidades culturais brasileiras.
Em 1975, recebeu premiação da Ordem dos Advogados, pelo texto intitulado “Quando a advocacia me aborrece a literatura me consola.”
É professor universitário na Fundação Integrada Municipal de Ensino Superior e preside, atualmente, a Agência Mineirense de Cultura.
Posse na Academia Goiana de Letras: 10 de agosto de 2000.
Veja os Textos do Autor
VÍDEOS DE ENTREVISTAS
Obras publicadas:
A moça que ria muito, 1964;
Sombra dos quilombos, 1974;
Auto de Zumbi,1979;
Mineiros, memória cultural, 1980;
Conflito de limites Goiás–Mato Grosso, 1981;
Traços da história de Mineiros, 1984;
Racismo à brasileira, raízes históricas, 1985;
Parque das Emas, última pátria do cerrado, 1991;
Retrospectiva histórica de Mineiros, 1998;
Advocacia: Engenho e arte,1999;
Quilombos do Brasil Central: Violência e resistência escrava (1919-1888), 2003 (Dissertação de Mestrado – Quilombos do Brasil Central – Download);
Escritos no jornal Tempo de Aprendizagem, 2007;
Uma Pausa Para a Coluna Passar (2012).
Entre seus maiores sucessos literários, estão o Parque das Emas: última pátria do cerrado (2011), o Racismo à Brasileira: raízes históricas (4ª Ed. 2009) e Uma Pausa Para a Coluna Passar (2012), seu mais recente livro.
Sua principal obra, Racismo à Brasileira: raízes históricas, já recebeu diversos prêmios Brasil afora, inclusive faz parte do rol literário dos estudantes mineirenses.