Todos sabemos que a realidade educacional, social e cultural mudou muito se comparada com as décadas anteriores. Quando olhamos uma foto de uma sala de aula dos anos 70 e 80 vemos alunos enfileirados, atentos a figura principal: o professor. O conhecimento era a única matéria-prima e o professor o artesão.
- Hoje sabemos que as crianças da Educação Infantil iniciam o processo de escolarização com uma série de informações e habilidades desenvolvidas. Você quer um exemplo? Basta vermos como manuseiam o computador e seus programas. Professores que correm atrás do aprendizado de informática costumam ficar pasmos com a grande desenvoltura dos seus alunos na utilização de aparatos tecnológicos. Diante deste novo contexto, o que a escola deve ensinar a seus alunos? O que eles devem aprender?
Conhecimento é de extrema importância e, por muito tempo, só era considerado inteligente o aluno que fosse capaz de adquiri-lo e memorizá-lo. Podemos afirmar, inclusive, que o trabalho pedagógico consistia unicamente na reprodução do conhecimento. Porém, hoje, ensinar apenas os conceitos não basta. É preciso trabalhar com o aluno buscando que ele desenvolva habilidades e adquira competências. O aluno deve saber como buscar a solução de seus problemas, saber como conquistar e consolidar seu espaço na sociedade, bem como ter os instrumentos para apropriar-se da cultura, enfim, deve saber viver…
E a escola não pode e nem deve dizer que ensinar a viver é responsabilidade dos pais. Este posicionamento não é coerente se considerarmos os inúmeros fatores que envolvem o processo educacional. Hoje esta responsabilidade é compartilhada; é dever dos pais, da escola e da sociedade promover o desenvolvimento afetivo e intelectual que permita crianças e jovens tornarem-se adultos éticos, responsáveis e reflexivos.
Importante destacar que a escola deve transformar o aluno em um sujeito construtor do seu conhecimento, e o professor deve posicionar-se como um orientador desta construção. Situações do contexto social devem estar presentes na sala de aula e a aprendizagem deve ser responsável e compartilhada.
Se observarmos uma foto de uma sala de aula atual, ela tem o compromisso de ser diferente da foto dos anos 70. Os alunos devem estar em movimento, pois o mundo também está…
*Marcos Liba: Educador por amor e convicção. Licenciado em Ciências Sociais e especialista em Educação. Trabalhando como professor e gestor nas redes municipal e privada. Tendo a certeza de que a Educação é ponte para o desenvolvimento das pessoas. Coordenador Pedagógico do COC Araraquara/SP. Autor do “Blog do Marcos Liba”
A expresse3o llyubing e9 jovem entre nf3s. Eu ouvi a respeito ne3o faz muito tempo. Embora com nome americanizado, o ato em si, e9 nosso velho conhecido. Eu mesma, na mais tenra infe2ncia, je1 sofria com esses efeitos era mifada, pequena, moreninha, cabelo crespo . usava botas ortope9dicas e f3culos para miopia ou seja, tinha todos os requisitos para sofrer com chacotas e discriminae7e3o. No entanto, desconhecendo que tal pre1tica pudesse ser um crime, nf3s, pequenos ou adolescentes, nos limite1vamos a ignorar ou lane7ar breves defesas diante daquelas situae7f5es. Vi muitos amiguinhos passando pelo mesmo, pore9m crescemos, esquecemos praticamente tudo isso, e acreditem sobrevivemos. Ne3o tomem minhas palavras como defesa ao llyubing, de forma alguma. Acho que deve, sim, haver punie7e3o, educae7e3o, discursos e bons exemplos para que esta pre1tica deixe de existir mas como naqueles tempos ne3o conhecedamos a dimense3o dos traumas, nem chegamos a nos traumatizar . superamos e deixamos para tre1s todas as ae7f5es pejorativas que nos foram atribueddas. Valeu, Marcelo. –