Joaquim Carrijo de Rezende “Coronel Carrijo”, fundador de Mineiros nasceu em 26 de junho de 1852 no distrito de Bagagem Rocinha, região do Prata, Minas Gerais e faleceu no dia 08 de setembro de 1925, com complicações cardíacas neste município de Mineiros.
O Coronel é considerado o legítimo fundador de Mineiros, tendo chegado nessa região por volta de 1873, para desbravar terras, vindo de carro de boi, trazendo sua família, escravos, tropas, traias de cozinha, e outros apetrechos.
Chegando em nossa região, no local onde existe a cidade não era mais do que uma região deserta do sudoeste goiano. Fixou residência e depois vieram outras famílias do Estado de Minas gerais, demandando o oeste brasileiro a procura de ouro e diamantes. Tempos depois, descobriram ricas jazidas de diamantes às margens do Rio Verde, 6 km da cidade.
Esses aventureiros, referindo-se aos habitantes mais antigos, diziam os “mineiros”. Formou-se depois a povoação que passou a ser conhecida por Mineiros.
Com o desenvolvimento do povoado sempre crescente resolveu o Coronel Carrijo, que possuía um quinhão de terras, construir a primeira escola, onde mantinha também um professor.
No mesmo período, com auxílio dos demais habitantes, construíram a a primeira capela onde oficiavam o culto católico, hoje Igreja Matriz do Divino Espírito Santo. Foi ainda o Coronel Carrijo quem doou grande parte de terras para a formação do patrimônio de Mineiros.
Em 1905, dado o seu desenvolvimento, tornou-se vila e conseqüentemente distrito pela Lei Estadual N° 257 de 24 de maio do mesmo ano.
Coronel Carrijo era casado com Donaciana Alves de Rezende, que nasceu no dia 03 de agosto de 1856 e faleceu no dia 09 de setembro de 1938, ficando acamada por um período de 05 anos, também vítima de problemas do coração.
Sua mulher, era parente próxima, também originária de Minas Gerais. Coronel Carrijo era do signo de câncer, um homem enérgico, vaidoso e que impunha respeito a todos que o conheciam.
Tinha o hábito de presentear sua esposa e filhos com jóias, pois aqui em Mineiros trabalhava com o comércio de diamantes, era dono de várias propriedades e foi o primeiro comerciante a instalar em nossa cidade um armazém e uma farmácia. Também comercializava gado vacum com a região de Barretos/SP.
Sua mulher Donaciana, do signo de leão, tinha uma personalidade sensível e na expressão popular era emburradeira. No entanto, era uma mãe e avó muito amorosa e dedicada, gostava de pescar e de colher frutos no campo. Era portadora de uma doença capilar que a fez perder os cabelos e em função disso possuía uma coleção de perucas que usava religiosamente para ficar mais bonita e agradar ao Coronel.
Do casamento resultaram 07 filhos: Maria Joaquina de Rezente, Genoveva Joaquina de Rezende, Ana Joaquina de Rezende, Virgilina Joaquina de Rezende, Delmira Joaquina de Rezende, José Joaquim Carrijo de Rezende e Clarimundo Joaquim de Rezende.
Dr. Neves disse um dia, levantando e balançando a mão com a foto do Cel. Carrijo montado em seu cavalo branco: “Esse cavalo, o Coronel não emprestava para ninguém, a não ser para minha pessoa!” E batia a outra mão no peito três vezes quando diziam “para minha pessoa”. E acrescentou: “Quando o Coronel viajava ele dizia para a patroa, D. Donaciana: ‘Se o Doutor precisar do cavalo, para ele pode emprestá-lo!”
solicito q vc min manda um numero de telefone, preciso fala sobre uma divulgação no site
Silverio, mande sugestões ou matéria para mineiroscom@gmail.com. A participação é muito bem vinda!
Sou filho de mineiros, nascido na região a beira do rio diamantina, neto da Alcina Carrijo e filho de Sebastião Alves e Lourdes Alcina,e genro de dona Alcina e hoje esta cidade só me resta lembranças de toda a minha família q mora na cidade de Mineiros e eu me resido em Brasíla a 43 anos. Sou também um filho e Mineiros um abraço a todos q leram essa mensagem, que é uma cidade MARAVILHOSA!
Muito bom e importante . Adorei descobrir esse site falando da minha familia amada e da minha linda adorada : MINEIROS–GO. Minha historia começou em 19499… Sou muito orgulhosa de ser filha dessa terra que um dia foi agraciada como a “Princesinha do sudoeste goiano”